Principais tipos de estoque para indústria e varejo

Lexos

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11 de abril de 2024

Os diferentes tipos de estoque apresentam particularidades que conseguem atender necessidades diferentes. Elas são definidas pelo segmento da empresa, pelo tipo de mercadoria comercializada e até pelo próprio modelo de negócio.

Paralelamente, é importante contar com um controle de estoque eficiente, para obter informações importantes sobre a quantidade de produtos armazenados, quais possuem mais vendas, quais obtém mais lucro, quais produtos têm menos saída, entre outras.

Esse controle permite ter um conhecimento maior sobre o próprio negócio, que pode melhorar a eficiência das vendas. Portanto, ao identificar a abordagem mais apropriada, a empresa consegue atender às demandas dos clientes, aumentar seu lucro e se manter competitiva no mercado. 

Então, para te ajudar a escolher qual é o melhor tipo de estoque para seu negócio, preparamos um conteúdo mostrando as principais opções para a indústria e para o varejo.

Boa leitura!

Quais são os tipos de estoque?

A maioria dos negócios adota um dos principais tipos de estoque na logística, que é referente às etapas de produção de uma mercadoria. 

Dessa forma, o controle do armazenamento considera o tempo em que os produtos ficarão armazenados e o espaço destinado a eles até o local dentro do próprio estoque, caso seja utilizado um único armazém.

Enfim, conheça quais são os 4 tipos de estoque:

Estoque de matéria-prima

Esse estoque é destinado somente aos materiais que serão usados na produção de algum produto, que pode estar em estado bruto ou semibruto.

Estoque em processo

Também conhecido como Work In Process (WIP), esse estoque serve para armazenar todos os produtos que estão em processo de produção, independentemente se estiverem no início ou no fim do processamento. 

Afinal, diversos tipos de produtos precisam passar por uma série de etapas, até chegar ao produto final. Essas são as possíveis etapas que utilizam o estoque WIP:

  • Recebimento da matéria-prima;
  • Início da produção;
  • Processamento intermediário;
  • Inspeção e controle de qualidade.

Além disso, também há indústrias que comercializam a matéria-prima bruta, sem ser processada, para outras indústrias, que farão esse processamento. Portanto, os produtos são logo transferidos para o estoque de produtos acabados. Então, a estruturação dessas etapas depende do tipo de negócio e da mercadoria.

Estoque de produtos acabados

Uma vez que a produção está completa, com os produtos completamente montados, eles estão prontos para o consumo. Portanto, eles são direcionados aos pontos de venda, permanecendo no estoque até que ocorra a transferência.

Estoque de MRO 

A sigla é uma abreviação de Manutenção, Reparo e Operações, que na realidade, se refere aos tipos de estoques que são destinados aos materiais essenciais para manter a produção dos produtos, como peças de reposição e equipamentos.

O estoque de manutenção guarda todos os itens que garantem o bom funcionamento dos espaços físicos, como materiais de limpeza, lâmpadas e ferramentas operacionais.

Já o estoque de reparos armazena materiais necessários para o conserto de máquinas ou aparelhos, como porcas, parafusos, solda e peças de reposição.

Por fim, o estoque de operação aloca todos os aparatos que devem ser utilizados no processo de produção, como equipamentos de proteção individual (EPIs), adesivos ou etiquetas.

Tipos de inventário de estoque

Existem dois tipos de inventário principais, que podem ser adotados tanto no setor industrial quanto no setor varejista. A escolha, na verdade, depende mais do tamanho e do segmento do negócio. 

Enfim, veja quais são os tipos de controle:

Inventário periódico

Este tipo de inventário é realizado em períodos de tempo regulares, geralmente mensal, trimestral ou anual, de acordo com a data do balanço, realizado pela contabilidade.

Esse sistema é caracterizado pela contagem física das mercadorias no estoque, com a finalidade de calcular os custos de produção e armazenamento, chamado de Custo de Mercadoria Vendida (CMV):

CMV = Estoque Inicial + Compras – Estoque Final.

Inventário perpétuo

Este é um sistema de estoque que atualiza e registra a quantidade de itens em tempo real, assim que é adicionado ou removido. 

Dessa forma, não é necessário realizar contagens no final de cada mês, para saber se é necessário comprar mais matéria-prima, caso o processamento aconteça dentro da própria empresa, ou quais produtos tiveram mais saída.

Mas, para isso, é necessário manter um controle de estoque logístico com ferramentas tecnológicas, como um hub de integração de marketplace. Ele atualiza automaticamente todas as entradas e saídas, assim como as etapas no fulfillment.

Leia mais:

Tipo de controle de estoque para varejo

Esses controles de estoque são mais direcionados ao varejo, por atender as principais características desse segmento. Contudo, as indústrias também podem adotá-los, caso identifiquem mais vantagens para seu negócio.

Conheça os tipos de controle de estoques mais recomendados:

Estoque de ciclo

Esse sistema de estoque atende diversos tipos de empresas:

  • Empresas que produzem uma grande variedade de produtos, mas que não possuem capacidade de produzi-los ao mesmo tempo;
  • Empresas que vendem os próprios produtos que fabricam;
  • Empresas que não fabricam os produtos que vendem, mas não têm espaço suficiente para armazenar uma grande quantidade de cada um.

Portanto, as mercadorias são produzidas em ciclos, de forma que a quantidade seja suficiente para atender às demandas do período, até que possa ser produzida novamente. 

Por isso, é necessário ter um controle muito grande sobre o estoque, para que a mercadoria não entre em falta. Além disso, o gestor deve levar em consideração a sazonalidade, para que não corra o risco de perder vendas por falta de estoque.

Estoque de segurança

Também conhecido como estoque regulador, nesse sistema, a empresa produz mercadorias a mais, para garantir um reserva de segurança em casos de altas demandas, gargalos na linha de produção ou falhas nas máquinas.

Portanto, consegue suprir as demandas sazonais, ou altas que não são previstas. Assim, é possível garantir as vendas em qualquer época do ano. Mas, além do produto final, é necessário ficar de olho na compra e processamento de matérias-primas.

Esse tipo de estoque é bastante indicado para lojas que possuem filiais. Dessa forma, assim que uma nova filial é aberta, a empresa já terá uma quantidade suficiente de itens no estoque para suprir as demandas, sem que precise esperar a produção para iniciar as vendas.

Estoque mínimo

O estoque mínimo é bastante parecido com o estoque de segurança, contudo, ele se baseia em produzir ou realizar a compra com o fornecedor sempre que o item atingir uma quantidade mínima.

Esse número será específico para cada produto, de acordo com o seu histórico de vendas, levando em consideração falhas operacionais e sazonalidades. Porém, é importante respeitar a validade dos produtos assim como sua fragilidade, caso permaneçam muito tempo estocados.

Estoque de canal

Esse tipo de estoque, na verdade, se refere ao controle das mercadorias que estão em trânsito, isto é, a caminho dos pontos de venda pelas transportadoras. 

Esse sistema serve para as lojas acompanharem as entregas do fornecedor, permitindo que tenham uma visão geral das mercadorias presentes no estoque e as que estão para chegar.

Dessa forma, as empresas podem evitar a compra de produtos desnecessários ou pedidos duplicados em um período de tempo.

Estoque sazonal

Também conhecido como estoque de antecipação, serve para assegurar que a empresa terá a quantidade suficiente de itens para atender a alta nas demandas, de forma planejada e antecipada.

A sazonalidade é uma das situações em que esse estoque atende, que pode ocorrer dentro do mês ou do ano ou por causa de datas comemorativas. Por exemplo, no inverno, há um aumento de vendas de luvas, botas e cachecóis. Outro exemplo é a venda de chocolates na época da Páscoa, no Dia dos Namorados ou no Dia das Mães.

É interessante ressaltar que, na Páscoa, por exemplo, as empresas comercializam o chocolate com uma apresentação diferente, além da confecção original. Aqui, as empresas também devem considerar utilizar o estoque de ciclo, já que os ovos de Páscoa tem saída apenas uma vez por ano.

Estoque de contingência

Esse estoque serve para garantir à empresa que mesmo em situações inesperadas, é possível continuar as vendas. Isso ocorre, por exemplo, com a  manutenção de uma máquina ou com a escassez de uma matéria-prima, ou seja, tem origem tanto interna quanto externa.

Para isso, é necessário calcular o tempo em que a produção ficará inativa e o quanto poderia ter sido produzido, para chegar a uma quantidade reserva suficiente.

Contudo, é necessário que a empresa tenha um espaço para armazenamento maior ou que arque com os custos de um aluguel específico para esses produtos.

Estoque consignado

Quando a varejista não possui espaço suficiente para armazenar seus produtos, pode terceirizar o estoque, utilizando o espaço de uma empresa que forneça o serviço. 

Outra forma, por exemplo, pode ser a alocação das mercadorias no próprio estoque do fornecedor, até que a venda pela varejista seja realmente efetivada. Esse tipo de transação costuma acontecer em empresas do mesmo grupo, onde ocorre uma uma cadeia produtiva exclusiva.

Principais tipos de estoque para indústria e varejo

Estoque de Ciclo: Produção em ciclos para atender demandas específicas.

Estoque de Segurança: Reserva extra para altas demandas ou imprevistos.

Estoque Mínimo: Compra ou produção baseada em quantidade mínima.

Estoque de Canal: Controle de mercadorias em trânsito para pontos de venda.

Estoque Sazonal: Previsão e antecipação para atender demandas sazonais.

Estoque de Contingência: Garante continuidade da produção em situações adversas.

Estoque Consignado: Terceirização do armazenamento de produtos.

Sistema ABC: Classificação de produtos para priorizar estoque.

Sistema JIT: Recebimento de materiais apenas quando necessários.

Estoque de Proteção: Margem de segurança para proteger as vendas.

Venda sem Estoque: Produção após venda ou venda com acesso ao estoque de outras lojas.

Tipos de controle de estoque na indústria

Acima, você conheceu os principais tipos de estoque para varejo, contudo, que também podem ser aplicados para a indústria. Agora, você conhecerá os sistemas que são mais indicados para o setor industrial.

Sistema ABC

As indústrias podem utilizar a Curva ABC para entender quais produtos precisam de um estoque maior, classificando-os em A, B e C, de acordo o ticket médio e volume de vendas de cada um.

Dessa forma, é possível garantir que os produtos mais rentáveis, e a principal fonte de lucro, nunca cessem. Esse sistema leva em consideração a regra de Pareto, que explica que 80% dos resultados são gerados por apenas 20% dos itens. É uma das formas de evitar estoque parado.

Sistema JIT 

Just In Time é uma metodologia que pode ser aplicada em qualquer etapa da cadeia produtiva, especialmente quando a empresa não possui espaço de armazenamento. 

Ela consiste em receber a matéria-prima ou o produto finalizado apenas quando necessários para a produção ou a venda. Para isso, é necessário ter um controle muito rígido sobre os pedidos e a efetivação das vendas, para que o comprador receba as mercadorias em um prazo adequado.

Estoque de proteção

Também chamado de estoque isolador, o controle serve para proteger as vendas, mais especificamente de grandes indústrias, como as do ramo alimentício ou automobilístico, pela alta de preços ou greves.

Dessa forma, a empresa produz ou compra os insumos necessários para garantir uma margem de tolerância. Então, além de armazenar uma quantidade mínima, também garante uma quantidade extra, o que pode implicar no aumento de custos com armazenamento por um determinado período, mas que será benéfico a longo prazo.

Venda sem estoque

As indústrias também podem adotar um modelo de vendas sem estoque, no qual a produção só é realizada após a venda, contudo, respeitando o prazo de entrega ao cliente.

Geralmente, esse sistema é utilizado em produtos de grande porte, ticket médio mais alto ou que não tem tanta saída como outros. Aliás, é possível que a empresa utilize esse estoque apenas para alguns produtos e outro para mercadorias que têm mais saída.

Outra possibilidade é trabalhar com a estratégia de prateleira infinita, que se baseia no acesso ao estoque de filiais ou empresas de mesma rede para possibilitar a venda, seja lojas físicas ou online. 

Então, para que isso seja possível, é necessário que os sistemas estejam conectados e que sejam atualizados em tempo real.

Como escolher uma plataforma de controle para qualquer tipo de estoque?

Gerenciar o estoque adequadamente é um desafio para muitos gestores, mas, para aumentar a precisão do seu estoque, você pode contar com o Lexos Hub, que integra lojas físicas e virtuais em um único lugar, otimizando suas operações e melhorando seus resultados.

O sistema permite utilizar bipagem rápida no seu processo de expedição, para que você não precise utilizar um computador. Também automatiza a impressão de etiquetas de envio e postagem automáticas e a emissão de NF-e. 

Um diferencial do Lexos Hub é sua gestão de múltiplos estoques e CNPJs. Isso facilita o controle de estoque de várias lojas e a escolha de diferentes CNPJs para faturamento, independentemente do estoque.

Para as lojas VTEX, o Lexos Hub oferece gestão de franquias, incluindo transferência de pedidos, gestão de mais de um estoque por franquia e gestão de perfil de acesso por franquia.

O algoritmo do Hub ordena os pedidos de acordo com a prioridade de datas de envio, graças à lista de separação inteligente. Ele também permite visualizar os pedidos que estão com alguma pendência ou aguardando resolução em tempo real, assim como o melhor procedimento em processos de devolução de mercadoria.

Falando em devolução, com o Lexos Hub, você pode emitir relatórios com o valor de devolução mensal e os produtos que têm maior taxa de devolução. Isso facilita o entendimento de quais as causas e quais itens estão menos lucrativos na sua operação, permitindo a realização dos ajustes necessários para evitar prejuízos.

O dashboards de Business Intelligence também permite obter outras análises, como de produtos, vendas e informações por UF (vendas, ticket médio, lucratividade), além de vendas por marketplace/loja virtual.

Conheça o Lexos Hub e veja como ele pode ajudar seu negócio.

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