D2C: o passo a passo para um e-commerce lucrativo
1 de abril de 2024
O modelo de negócios D2C e o e-commerce podem caminhar lado a lado em uma estratégia de vendas que visa alcançar novos públicos. E quando falamos de expandir o alcance, falamos em vender diretamente para o consumidor final.
A venda da indústria para o consumidor final se mostrou uma prática valiosa para as empresas aumentarem sua lucratividade nesses últimos anos, especialmente durante a época da pandemia.
Mas, não se engane, não é uma simples tendência passageira, é a nova realidade das indústrias que querem não só sobreviver, como se destacar no mercado.
Contudo, é importante ressaltar que adotar o D2C no seu negócio não significa eliminar os intermediários da cadeia de distribuição, mas sim se tornar independente deles. Afinal, o propósito é aumentar seu público de compradores, alcançando novas pessoas que não são impactadas pelos varejistas.
Além disso, há outras estratégias que você pode utilizar também para alcançar o público que ainda não conhece seu produto, como cupons de descontos, promoções exclusivas, cashback, edições limitadas, entre outros.
Agora, voltando para as vantagens do e-commerce e D2C, a estratégia pode oferecer muitas oportunidades de vendas para as indústrias.
Por exemplo, sobre as edições limitadas. Elas são uma forma de testar novos produtos antes de efetivamente serem lançados no mercado. Com isso, é possível avaliar quais funcionalidades são mais atrativas, se existem características que precisam de melhorias ou se a mercadoria será bem aceita pelos clientes.
Enfim, se você deseja saber mais sobre o modelo de negócios e a loja virtual, continue acompanhando nosso conteúdo.
Índice
Como funciona D2C e e-commerce juntos?
Antes de tudo, vamos reforçar o que significa D2C na prática para as indústrias. A sigla se refere ao termo Direct to Consumer, ou direto para o consumidor, em português. Isso demonstra que as indústrias passam a vender diretamente para o consumidor final, e não mais só para empresas varejistas ou atacadistas.
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Mas vender para outros negócios e vender para pessoas são operações bem diferentes. Para começar, a indústria deve reconsiderar seu canal de vendas.
As empresas estão acostumadas a comprar realizando orçamentos por telefone e e-mail, apesar de também ser comum utilizar sites e e-commerces. Mas, para atender o consumidor, é necessário adaptar o canal de vendas para suportar o fluxo de compras e, ao mesmo tempo, facilitar a jornada de compra.
Portanto, a indústria deve investir em uma plataforma de e-commerce mais robusta e intuitiva, caso já tenha, ou implementar uma, caso ainda não tenha. Ela deve ser capaz de aguentar receber um número grande de visitantes.
Os consumidores precisam encontrar os produtos que desejam de forma fácil, assim como comprá-los com agilidade. Se não for um produto com custo elevado, dificilmente mandarão um email para a empresa para adquirir o produto, por exemplo.
Por isso, um e-commerce bem estruturado é uma das melhores formas da indústria D2C atingir seu público alvo, isto é, o consumidor final.
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O que muda em um e-commerce D2C?
Se o público-alvo mudou, então temos que considerar uma mudança na relação de quantidade e frequência das compras e logística.
As grandes lojas realizam compras com um intervalo de tempo maior e com um número maior de itens. Por consequência, a logística de entrega é mais previsível e mais fácil de manter sob controle, porque as datas e as rotas são planejadas com antecedência, sem alterações ou surpresas que interfiram no planejamento.
Já a compra direta pelo consumidor final abrange muitas variáveis. O número de compras é muito maior, mas com menos itens por pedido. Com isso, é esperado que haja uma grande variedade de endereços para entrega, para ruas, bairros, cidades e até estados diferentes.
Isso significa que é de se esperar que a todo momento sua loja online receba uma compra, ou seja, é necessário estruturar a logística para que ela tenha um funcionamento adequado, para que as entregas ocorram dentro do prazo.
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Passo a passo para montar um e-commerce D2C lucrativo
Para montar um e-commerce D2C lucrativo e eficiente, você precisa se atentar a alguns detalhes e dicas:
Plano de hospedagem
Para ter um e-commerce, você precisa começar pela escolha do plano de hospedagem que seja mais adequado para o seu negócio. Para escolher um, você precisa entrar no site de provedores confiáveis, como: Hostinger, HostGator, Locaweb, HostMídia, UOL Host, Configr, Umbler e GoDaddy.
Posteriormente, é necessário escolher o domínio para o seu e-commerce D2C, ou seja, o endereço online do seu site. Muitas plataformas disponibilizam ferramentas para gerar domínios, facilitando a escolha do mais apropriado.
É fundamental que o domínio seja conciso, fácil de memorizar e reflita a identidade da marca, incorporando uma palavra-chave relacionada ao seu nicho de mercado ou aos produtos comercializados. Isso contribui para otimizar a visibilidade do seu e-commerce dos resultados de busca.
Plataforma de e-commerce
O próximo passo é escolher uma plataforma de e-commerce, como Shopify, Vtex, Nuvemshop, Jet, Woo Commerce, Simplo 7, Loja Integrada ou DLoja Virtual.
A relação D2C, e-commerce e SEO é um ponto muito importante, porque define a visibilidade da loja pelo público nos mecanismos de busca. Por isso, você deve conferir quais são as ferramentas disponíveis.
Além disso, é necessário investir em técnicas que otimizem seu site e e-commerce com palavras-chave, ou seja, os termos pesquisados pelas pessoas, que podem ser referentes ao nome de um produto, um modelo específico, o nome da marca ou o tipo de empresa.
Isso se aplica tanto para pesquisas que são realizadas no Google, que mostram diversos links no resultado da busca quanto na configuração de anúncios de Google, Meta (Facebook e Instagram) e marketplace ads, caso você também queira trabalhar com esta plataforma.
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Sistema logístico
Definir o sistema logístico do seu e-commerce é essencial para garantir uma operação eficiente. Isso envolve planejar todo o processo de fulfillment, ou seja, tudo o que ocorre desde o cliente realizar o pedido até a entrega do produto.
Aliás, aqui também é importante pensar na logística reversa, que engloba devolução de mercadoria, por troca ou cancelamento, e coleta de resíduos pela empresa.
Enfim, é necessário estabelecer uma política de devoluções, com os procedimentos, prazos, passo a passo e canais de contato e suporte para o consumidor,
Outro ponto é determinar os métodos de envio, de forma que viabilize a entrega e atenda às expectativas dos clientes. A própria indústria pode se responsabilizar pelos envios, mas também pode optar por contratar empresas de transporte ou até mesmo trabalhar com o sistema de envio dos Correios.
Métodos de pagamento
Outro passo importante é configurar os métodos de pagamento, oferecendo opções que sejam convenientes e atrativas aos clientes.
Lembre-se de escolher parceiros confiáveis para integrar os gateways de pagamento e garantir a segurança das transações, pois esses sistemas lidam com informações sensíveis dos clientes.
Algumas empresas conhecidas nesse segmento incluem PayPal, PagSeguro, MercadoPago, PicPay e Nuvem Pago.
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Páginas e descrição dos produtos
Para melhorar a visibilidade das páginas dos produtos nos mecanismos de busca, você precisa fornecer informações reais. Aliás, deve fornecer o máximo de informações possíveis sobre eles.
Isso também garante mais segurança ao consumidor para realizar a sua compra, já que ele pode conferir se as características correspondem às suas necessidades.
Lembre-se também de criar as páginas principais do seu e-commerce, como a página inicial, de contato, sobre nós, perguntas frequentes, política de privacidade, política de devolução e política de reembolso.
Canais de atendimento
Os canais de comunicação devem ser bem estruturados para aprimorar a experiência do consumidor e garantir um suporte adequado.
Além dos meios tradicionais de contato, como e-mail e telefone, é recomendável disponibilizar opções como chat online, WhatsApp, redes sociais (como Facebook e Instagram) e até mesmo plataformas de avaliação como o Reclame Aqui. A utilização de chatbots pode ser uma alternativa para automatizar parte do atendimento.
Além disso, é fundamental contar com uma equipe capacitada e disponível para atender os clientes, especialmente em situações mais complexas. Os colaboradores devem receber treinamento contínuo para oferecer soluções eficazes e ágeis.
Como melhorar a operação de e-commerce D2C?
Como o número de pedidos é bem maior, é preciso ter muito cuidado para evitar erros com as entregas. Para contornar esse problema, você pode contar com um hub de integração de marketplace e e-commerce.
Este tipo de plataforma pode otimizar todas as operações de vendas online. O Lexus Hub conta com funcionalidades que auxiliam o seller no dia a dia, e reduzem a taxa de erros.
Por exemplo, com a automação do processo de emissão de NF-e e coleta da etiqueta de postagem, a operação se torna mais precisa.
Já a lista de separação inteligente e o novo checkout garantem um processo mais ágil, já que o sistema organiza os pedidos em tempo real e por ordem de envio.
Para a gestão de devolução, o seller conta com um layout intuitivo, que aponta pedidos com pendências, além de indicar qual procedimento é o mais apropriado em cada situação. As notas de devolução e os estornos também são emitidas de forma automática pela plataforma e o produto é atualizado no estoque.
Novos pedidos também são atualizados automaticamente no estoque e no fulfillment, assim como nos anúncios, que conta com diferentes recursos para facilitar a gestão pelo vendedor.
Outro diferencial é que o Lexos Hub conta com um faturador próprio e uma gestão Multi-CNPJ. Ela oferece um controle eficiente de múltiplos estoques, permitindo a soma dos produtos de lojas diferentes na quantidade do anúncio.
Além disso, é possível selecionar diferentes CNPJs para o faturamento, independentemente do estoque disponível em cada loja. O Hub também conta com transferência de pedidos e a administração de mais de um estoque por franquia, otimizando ainda mais o controle operacional.